Quando terminei o curso e enquanto aguardava o inicio do internato geral, fui trabalhar como voluntário no serviço de Infecto-Contagiosas do H.S.M.
Foi internada nesse serviço uma jovem de 14 anos com um "Síndroma Febril Indeterminado". Após vários dias de internamento e sendo todos os exames negativos, incluindo, "punções lombares, punções esternais para mieloculturas, coproculturas" etc.. etc.. ao vermos o gráfico do registo das temperaturas ,verificamos que este tinha uma variação muito atípica.
Decidimos nesta altura, proceder à colheita da respectiva medição da temperatura duma forma vigiada, isto é, a enfermeira não saía de ao pé da doente enquanto ela tinha o termómetro colocado.
Após esse dia as temperaturas da doente passaram a ser sempre normais....
Ao interrogarmos a doente sobre do motivo, disse-nos que aquecia o termómetro esfregando-o no cobertor para continuar no hospital para se livrar dos maus tratos do Padrasto em casa.
Foi internada nesse serviço uma jovem de 14 anos com um "Síndroma Febril Indeterminado". Após vários dias de internamento e sendo todos os exames negativos, incluindo, "punções lombares, punções esternais para mieloculturas, coproculturas" etc.. etc.. ao vermos o gráfico do registo das temperaturas ,verificamos que este tinha uma variação muito atípica.
Decidimos nesta altura, proceder à colheita da respectiva medição da temperatura duma forma vigiada, isto é, a enfermeira não saía de ao pé da doente enquanto ela tinha o termómetro colocado.
Após esse dia as temperaturas da doente passaram a ser sempre normais....
Ao interrogarmos a doente sobre do motivo, disse-nos que aquecia o termómetro esfregando-o no cobertor para continuar no hospital para se livrar dos maus tratos do Padrasto em casa.